quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Madrugadas vem, madrugadas se vão. Madrugadas que passei acordada pensando em ti, algumas dormindo, sonhando com você. O pensamento é tão fixo em ti, que às vezes me sinto paranóica; Te vejo em rostos, te vejo em todos os cantos. E, às vezes eu acho que não poderei continuar e vejo que só preciso continuar respirando, mesmo que eu esteja enlouquecendo, mesmo que a saudade me desnorteie, mas é dever permanecer acreditando, sonhando e esperando -por ti, qualquer coisa vinda de ti-.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

E quando a gente não tem o que quer, a gente idealiza. A gente fecha os olhos só para sonhar com essas coisas e acreditar que elas possam se concretizar. E é só pensar em desistir, que a esperança te ataca, e te faz criar a pior das expectativas – A ilusão de que o “impossível” possa se concretizar. – e te fazer acreditar cada vez mais.
E diversas vezes, a esperança é como uma companhia. Te faz imaginar as coisas, e te faz sorrir mesmo sabendo que tudo aquilo é só parte da tua imaginação almejando algo, e então, cria-se o emaranhado de pensamentos, e dúvidas e ilusões. Pensamentos que talvez ninguém compreenda, dúvidas que ninguém possa responder… Ilusões que ninguém pode solucionar. E tudo isso junta em si e acaba parando em um simples papelzinho, que você acaba guardando no bolso do seu jeans e só lembra das palavras do desabafo quando o jeans está centrifugando na máquina de lavar roupa, e aí então, já é um pouco tarde para recuperar as palavras desabafadas em um pequeno papelzinho que se amassou, e desmanchou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Venha, para a minha felicidade. Sente-se. Abrace-me e não me solte. Acomode-se em meu colo. Permaneça aqui. Pegarei um capuccino para nós. Leve-me para brindar a felicidade. Segure minhas mãos e brinde a mercê do nosso amor. Infinito amor.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Hei de caminhar desatenta por aí, desligarei o celular para não receber aquelas chamadas "Onde você está?", arremessarei o relógio ao mar para não me preocupar com a hora e não ficar atônita em ter que chegar em casa, pisarei na areia da praia e desenharei nossos nomes nela. Todavia, no fundo há um rumo, um destino a ser traçado, um amor a ser conquistado e sem este amor em minha vida nada é bom, tudo é incompleto e as coisas ficam cinzentas e eu torno-me ranzinza. É culpa da tua ausência - culpa sua, deveria estar aqui - que eu caminho assim, tão lúgubre quão pessoas em um funeral.

quinta-feira, 30 de junho de 2011


Caminhava de volta para casa, desatenta, com a cabeça avoada quando de repente uma bolha de sabão veio em minha direção e passou sob meus cabelos. Logo, questionei-me "Que diabos és isto? De onde vem isto?". Olhei à minha volta e avistei uma pequena garota, na varanda de casa fazendo "bolhas de sabão". Aquilo deveras me fez sorrir e então, me dei conta que pequenas coisas, ou coisas espontâneas, são capazes de trazer-lhe uma sensação magnífica a ponto de fazer-te sorrir.

"- Lamento por ser mais uma lembrança."
Me lembro como se fosse hoje. Lembro-me do que tu vestia, do teu cheiro que não saiu de mim, do seu abraço forte e apertado. Andamos de mãos dadas, tão juntinhos que nem se quer os raios de sol conseguia nos ultrapassar. Ouvi uma voz cantando delicidamente para mim, logo ao meu lado, beijos surgiam. As horas se passavam e meu amor aumentava, e eu pensava como seria quando o dia acabasse e eu não estivesse ao teu lado para dizer que estava lhe amando. Logo, eu precisava estar em casa, tu me levaste em casa e ali surgiu o nosso primeiro beijo... Era mágico, delicado, maravilhoso e era um momento perfeito. E então subia eu as escadas feliz, entrei em casa e saltitava, chorava por saudade do que havia acontecido. Os dias se passavam e eu só agradecia por aquilo estar acontecendo... Mas como nada é como queremos...
"- Certo dia eu chorava por tua perda."
Lembro que fazia besteiras por tudo acabar. E então não entrei mais em detalhes, contava a história em pedaços, como agora e, nada foi explicado, ficou tudo assim, por um simples fato, uma história em um pequeno retrato. Mas eu me lembro... Por que amo.

Doce amor doentio.

Bastava olhar para o meu sorriso e tua voz emudecia… Admirava meu olhar tocar você, e teus olhos beijavam os meus a cada troca de olhar. Eu sorria, e você tinha calafrios pela espinha, beijava eu o teu pescoço e atitudes ali nasciam… Só queria ter trancado teus olhos aos meus… Nós nos sentávamos juntos em sua cama e falávamos “Para sempre” para passar o tempo. E de seu livre arbítrio deu-me um beijo delicado e duradouro. Tuas luxuosas carícias me faziam sorrir. Ia eu então até a janela, e com um toque suave de tuas mãos você fizera carinho em meus cabelos… Dias e dias se passam… Acordei por mim mesma, mas o que havia em meu pensamento era teu nome gravado como tatuagem em meu cérebro, e eu não sabia por onde começava meu dia, sei que queria dizer-te “Bom dia.”
Dias sem nos ver, a distância me corronpia por dentro me transformando em sangue da saudade mas, suspeitava eu que aquilo era tudo um sinal do nosso amargo destino. Mal sabia eu o que havia acontecido, emudeci durante meses e apenas vivia ao lado do violão, compondo músicas que eu preferia não lhe apresentar, seria talvez muito atrevimento de minha parte. Então ficaram as músicas no papel e os acordes em meus ouvidos, mas nunca diriji novamente uma palavra de amor a ti.